Primeiro vem a saudade, depois o reencontro, os abraços, o coração a bater mais depressa, o olhar parvo que tenta memorizar cada detalhe, o sentimento de que nunca estivemos longe e de que nada mudou. Despois vem a certeza que uns km não servem para terminar amizades, que o tempo não arrefece mas aquece, que há coisas que não mudam. Por fim, vem a saudade do que foi e do que não foi, depois o adeus, o coração a bater mais depressa, os olhos a quererem chorar, a cara a olhar para o lado, o dar as costas, o sentir um braço a volta do ombro dizendo proibido chorar mas partilho a tristeza, o sentimento de incerteza, a duvida de quanto tempo mais vamos ter de esperar, a certeza de que um dia as coisas mudarão mas que sempre seremos assim.
Não há muito para dizer. Uma hora com eles reconforta-me a alma e faz-me renascer, no entanto cinco dias sabem a pouco e não chegam para matar a saudade.
Os abraços, os sorrisos, os olhares, os beijos, os brindes, as coisas parvas, as conversas sérias, as pequenas coisas que fazem parte de uma amizade são iguais em qualquer lado.
Pela primeira vez não visitei Paris como turista e no entanto continuei na descuberta desta cidade, o pão, o cheiro, as escadas, o tempo, as pessoas, e descubri o mais importante de tudo: que Paris tem um brilho especial quando estou com voces.
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Foto:
Porque as coisas mais importantes na vida não são coisas - Marion (petite fille), Cláu (el angel), Thibault (el malo), Mickael (el semi malo,mika), Antoine (toto) @ Sacre ceur (foto do sacre ceur disponivel aqui), a minha parte preferida da cidade (e, por casualidade, a unica parte "tipicamente turistica" que visitei este fds)
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Lo más dificil no es el primero adiós pero los sucesivos adiós...os quiero*
quarta-feira, fevereiro 06, 2008
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2 comentários:
Um dia hei-de ter dias que valham a pena ser descritos dessa forma... por agora vou-me acomodando a este nada que me rodeia.
E um dia esticaremos o pernil, tipo gafanhotos, que um dia foram verdes e desperdiçaram a vida entre néons...
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