-Confia em mim...
Olhei-te a medo.
- Confio mas...
-Não há mas, alguma vez te dei motivos para não confiares?
-Nunca...
-Então?
-Nunca deste mas....conhecemo-nos há seis horas...
-E então, este é um optimo momento para veres que podes confiar em mim!
Olhei-te nos olhos, esses olhos que sabia profundos e seguros de si, segui-te o sorriso e deixei-me ir. Deixei-me levar com o teu corpo, segui-o, fechei os olhos e segui-o. Tudo correu bem, ninguém saíra magoado, e estava mais segura de mim, mas confiante em ti... de seguida, deixaste-me ir, primeiro desperta e sem medos e depois sozinha, novamente com medos. Deixaste-me ir aos poucos como sempre fazes.
Soube desde o inicio que seria assim, pediste-me para confiar e eu confiei, nunca me falhaste, e nunca me perdeste de vista, simplesmente deixaste-me ir, devagarinho, e afastaste-te como se isso fosse o melhor. Sei que continuas aí se precisar, sei que continuas a seguir-me com esses olhos que não esqueço...Também eu te deixei ir, tive de deixar, mas deixei de repente como sempre soube que seria, continuo a seguir-te mas de longe, sei que se for preciso virás ter comigo...
Os meus braços continuam a lutar. Quando os baixo não páro de lutar, apenas descanso, como me ensinaste. Continuo a respirar antes de mergulhar numa luta, continuo a faze-lo tão bem de olhos fechados como de olhos abertos, porque hoje sei que o que interessa é o que sentimos e o que pensamos, e sei que só isso pode fazer-me ganhar uma luta...
Ainda sinto as tuas mãos a segurarem as minhas contra o machado tal e qual quando "aprendi" (como se estas coisas se aprendessem) a confiar em ti, mas sei que já não existe nada disso, apenas a confiança, mas se calhar isso foi a única coisa que sempre existiu...se calhar, é por isso que me deixaste ir aos poucos e te afastaste...o espaço que existia entre nós não era, já, suficientemente grande para a confiança que tinhamos(e temos) um no outro, a nossa confiança precisava de mais espaço. Nós precisavamos de mais espaço, para que os nossos olhos não se vissem mais, para que nossos sorrisos sorrissem outras vidas...
É isso, foi tudo uma questão de espaço. Deixaste-me ir e afastaste-te, não te julgo por isso. Ainda sinto a tua falta, mas ainda sinto a tua presença. Sei que foi melhor assim só não entendo porquê.
Sempre confiei em ti, e aqui não há excepções!
[Nota: este texto foi escrito há quase um ano, não me lembro quais as circunstancias em que o escrevi, mas sei que hoje não tem nenhum significado especial. Não tem mesmo.]
Planeamento, planeamento, planeamento, planeamento, planeamento ... planeamento, planeamento, planeamento, planeamento, planeamento...
Kiss*
quarta-feira, junho 28, 2006
domingo, junho 25, 2006
=D
Life is a waterfall,
We're one in the river,
And one again after the fall.
Swimming through the void
We hear the word,
We lost ourselves,
But we find it all?
Cause we are the ones that want to play,
Always want to go,
But you never want to stay,
And we are the ones that want to chose,
Always want to play,
But you never want to lose.
Aerials, in the sky,
When you lose small mind,
You free your life.
Life is a waterfall,
We drink from the river,
Then we turn around and put up our walls.
Swimming through the void
We hear the word,
We lost ourselves,
But we find it all?
Cause we are the ones that want to play,
Always want to go,
But you never want to stay,
And we are the ones that want to chose,
Always want to play,
But you never want to lose.
Aerials, in the sky,
When you lose small mind,
You free your life.
Aerials, so up high,
When you free your eyes,
Eternal prize.
Aerials, in the sky,
When you lose small mind,
You free your life.
Aerials, so up high,
When you free your eyes,
Eternal prize.
Hoje sonhei k eles davam um mini concerto aqui em Lisboa esta semana...mas é mentira...foi só um sonho=(
O ultimo post não era, mesmo, para perceber,lol, é normal!=)
Kissezão
We're one in the river,
And one again after the fall.
Swimming through the void
We hear the word,
We lost ourselves,
But we find it all?
Cause we are the ones that want to play,
Always want to go,
But you never want to stay,
And we are the ones that want to chose,
Always want to play,
But you never want to lose.
Aerials, in the sky,
When you lose small mind,
You free your life.
Life is a waterfall,
We drink from the river,
Then we turn around and put up our walls.
Swimming through the void
We hear the word,
We lost ourselves,
But we find it all?
Cause we are the ones that want to play,
Always want to go,
But you never want to stay,
And we are the ones that want to chose,
Always want to play,
But you never want to lose.
Aerials, in the sky,
When you lose small mind,
You free your life.
Aerials, so up high,
When you free your eyes,
Eternal prize.
Aerials, in the sky,
When you lose small mind,
You free your life.
Aerials, so up high,
When you free your eyes,
Eternal prize.
Hoje sonhei k eles davam um mini concerto aqui em Lisboa esta semana...mas é mentira...foi só um sonho=(
O ultimo post não era, mesmo, para perceber,lol, é normal!=)
Kissezão
quarta-feira, junho 21, 2006
if it is..it is!
"If this is right, I'd rather be wrong
If this is sight, I'd rather be blind..."
(Incubus - Under my umbrella)
-Às vezes tenho a sensação de que imagino coisas, que sonho acordada.
-
-Tenho a certeza que sim...é a única justificação, porque eram iguais, iguais! Não, não eram iguais (isso seria impossivel) mas eram o mais proximo de "iguais" possivel. Tenho a certeza...lembro-me perfeitamente, eram "iguais".
-
- OK. Se calhar não era imaginação, se calhar eram só parecidos. Mas eram realmente muito parecidos.
-
-Tamanha semelhança, por vezes (ou quase sempre), assusta.
-
- Sim. Eram só muito parecidos, tens razão. Mas eram mesmo muito parecidos!
Nothing more to say.
Kissezão*
If this is sight, I'd rather be blind..."
(Incubus - Under my umbrella)
-Às vezes tenho a sensação de que imagino coisas, que sonho acordada.
-
-Tenho a certeza que sim...é a única justificação, porque eram iguais, iguais! Não, não eram iguais (isso seria impossivel) mas eram o mais proximo de "iguais" possivel. Tenho a certeza...lembro-me perfeitamente, eram "iguais".
-
- OK. Se calhar não era imaginação, se calhar eram só parecidos. Mas eram realmente muito parecidos.
-
-Tamanha semelhança, por vezes (ou quase sempre), assusta.
-
- Sim. Eram só muito parecidos, tens razão. Mas eram mesmo muito parecidos!
Nothing more to say.
Kissezão*
segunda-feira, junho 19, 2006
OA
Não há nada melhor do que amar a única coisa que sempre se disse odiar.
Não...não sei se será mesmo assim, mas a verdade é que amar algo que sempre se odiou significa que somos capazes de mudar e de aceitar, em parte, a diferença que existia entre nós e o "objecto" antes odiado.
Beijooooooooo
Não...não sei se será mesmo assim, mas a verdade é que amar algo que sempre se odiou significa que somos capazes de mudar e de aceitar, em parte, a diferença que existia entre nós e o "objecto" antes odiado.
Beijooooooooo
sábado, junho 17, 2006
isso
Os amigos. Sim, os amigos.
O responder o que me apetecer sabendo que tenhos dois ouvidos centrados em mim. O perguntar estar tudo bem e saber sorrir, rir ou dar um ombro.
O ir tomar café, o ir sair quando não apetce(e obviamente quando apetece) e o falar horas a fio.
O rir até não poder mais, o não ter tabus mas selecionar temas, o desabafar, o exteriorizar a revolta.
O olhar para o silêncio e perceber tudo o que há para perceber. O conhecer outras vidas como se fossem nossas. O considerar bom mesmo aquilo que não foi.
O saber que será, efectivamente, para sempre.
- É isso?
- Sim. Essencialmente.
Aulas acabaram, frequencias também, agora só me falta um exame (espero que seja mesmo só esse).
Estou de férias =) ...umas férias com um sabor diferente. Não sei se melhor se pior...mas diferente.
*Kiss*
MAO mao maria que estamos mesmo quase a chegar...=D
[foto - alforrecas...blhacccc]
quarta-feira, junho 14, 2006
Ahh pois é...
Eu passei este fim de semana por Ermezinde e Leiria a fazer um espectaculo de teatro. Ambos em teatros inaugurados recentemente. Ambos os espetaculos esgotados, o de Ermezinde com 300 e o de Leiria com 200 lugares. Como fiz dois espataculos em Leiria tive 400 espectadores. No entanto, Leira quando lhe perguntei pelo estádio novo de futebol, que ainda não está acabado, disse-me que funcionava de 15 em 15 dias e tinha, normalmente, 300 espectadores. Eu creio que posso dizer que, em comparação, não há crise nenhuma no teatro (o que eu já pensava há muito tempo), mas o que está em crise é o futebol. Isto eu já estou farto de ouvir, mas estes números é que eu não tinha antes, isto é, para aqueles adeptos de futebol que sempre gritaram contra os subsidios de teatro (que eu não usei para fazer este tal espectaculo) ficará dificil de justificar uma crise de espectadores tão grande depois de todos os subsidios dados em forma de estádios e beneficios fiscais ao futebol, e de todos os programas de rádio e televisão tão só dedicados ao futebol, chamando a atenção para ele e fazendo publicidade aos jogos que se vão fazer, coisa que o teatro nunca teve, nem terá. Portanto agora posso eu dizer que o espectador de futebol custa um preço exurbitante a todos os cidadãos que pagam impostos, mais valia que aplicassem algum desse dinheiro, que foi mal gasto, em peças de teatro, ou teatros daqueles que levam mais publico do que certos estáios.
Na semana passada, li que o Ministério da Educação anda a discutir uma proposta que fará com que os professores sejam avaliados agora também pelos pais dos alunos. Eu não tenho nada contra a verdadeira avaliação, eu sou avaliado todos os dias por 300, ou 400 ou mais pessoas e é isso que eu pretendo, mas os pais vão avaliar os professores de que maneira? Com que critérios? Com que dados? É isso que eu tenho medo, e não sou professor. Depois de quase ser impossivel marcar uma falta de castigo, depois das suspensões não contarem como faltas, depois de tudo estar organizado no sistema de ensino para facilitar a vida aos meninos e complicar a dos professores, depois da maioria dos pais não ligar às escolas, ainda querem arranjar maneira dos professores se porem, agora, a mando, também, dos pais dos meninos? Eu aqui há uns anos comecei a ficar preocupado com o meu filho porque ele me dizia que havia um professor que era mau para ele e para os colegas. Depois, felizmente, informei-me, falei com o professor e com os outros pais e percebi que, afinal, o meu filho é que imbirrava com o professor porque ele não o deixava brincar, também, na aula. A partir daí fiquei a perceber que todos os anos ele tinha maus professores para ele de que eu gostava. Eu pergunto-me se o ministério achará que todos os pais têm uma boa ligação com a escola e com os filhos de maneira a não seguirem só o que os meninos dizem. É que os professores do meu filho já teriam sido todos despedidos se eu os avaliasse por aquilo que o meu filho me dizia, ou então, seriam todos mais benevolentes com ele para não sofrerem uma má avaliação minha, e ele seria hoje, ele meu filho, seria hoje um selvagem sem disciplina. É esta porcaria que o ministério quer para as nossas escolas e portanto para os nosso filhos?
E se produzissem coisas sérias em vez de brincadeiras?
(Crónica de José Pedro Gomes para a TSF)
Desculpem a pontuação mas estava a ouvir e a escrever. Eu acho que está brilhante=)
Beijoca grande
Na semana passada, li que o Ministério da Educação anda a discutir uma proposta que fará com que os professores sejam avaliados agora também pelos pais dos alunos. Eu não tenho nada contra a verdadeira avaliação, eu sou avaliado todos os dias por 300, ou 400 ou mais pessoas e é isso que eu pretendo, mas os pais vão avaliar os professores de que maneira? Com que critérios? Com que dados? É isso que eu tenho medo, e não sou professor. Depois de quase ser impossivel marcar uma falta de castigo, depois das suspensões não contarem como faltas, depois de tudo estar organizado no sistema de ensino para facilitar a vida aos meninos e complicar a dos professores, depois da maioria dos pais não ligar às escolas, ainda querem arranjar maneira dos professores se porem, agora, a mando, também, dos pais dos meninos? Eu aqui há uns anos comecei a ficar preocupado com o meu filho porque ele me dizia que havia um professor que era mau para ele e para os colegas. Depois, felizmente, informei-me, falei com o professor e com os outros pais e percebi que, afinal, o meu filho é que imbirrava com o professor porque ele não o deixava brincar, também, na aula. A partir daí fiquei a perceber que todos os anos ele tinha maus professores para ele de que eu gostava. Eu pergunto-me se o ministério achará que todos os pais têm uma boa ligação com a escola e com os filhos de maneira a não seguirem só o que os meninos dizem. É que os professores do meu filho já teriam sido todos despedidos se eu os avaliasse por aquilo que o meu filho me dizia, ou então, seriam todos mais benevolentes com ele para não sofrerem uma má avaliação minha, e ele seria hoje, ele meu filho, seria hoje um selvagem sem disciplina. É esta porcaria que o ministério quer para as nossas escolas e portanto para os nosso filhos?
E se produzissem coisas sérias em vez de brincadeiras?
(Crónica de José Pedro Gomes para a TSF)
Desculpem a pontuação mas estava a ouvir e a escrever. Eu acho que está brilhante=)
Beijoca grande
quinta-feira, junho 08, 2006
Extremos
Na televisão perguntam “Acha que o aumento do número de partidos de extrema-direita é um risco para o pais?”. Sim. Acho que sim. Tal como acho que os partidos de extrema-esquerda o são. Não esqueço todos os crimes, praticados por partidos de extrema-direita e de extrema-esquerda, que estudei. Não esqueço os milhares de pessoas que foram perseguidas, torturadas e mortas, por partidos extremistas, por terem uma raça, uma origem, uma etnia ou crença religiosa diferente.
Acredito que “tudo o que é de mais faz mal”, neste caso, acredito que tudo o que seja de extremos é mau.
Falam de “nacionalismo”. Qual nacionalismo? Se esses senhores soubessem devidamente o que é o nacionalismo, se conhecessem realmente a doutrina nacionalista talvez não se afirmassem como tal. Nacionalistas? Não creio, creio que são, “apenas”, contra tudo o que “vem ou parece vir de fora”.
O comentador diz, e muito bem, que não vê nada de nacionalista (no caso português) em gostar de Hitler e usar cruzes suásticas. Eu também não.
Todos têm o direito de pensar e acreditar no que quiserem, sim, mas devem faze-lo consciente e sensatamente, e, descriminar um ser humano por este ser diferente de nós não é, no meu ponto de vista, algo sensato.
Falam em lugares como a cova, como a amadora...falem, têm razões para o fazer. Mas não me digam “ahh os pretos isto…”, e os brancos? São uns santos? Não reduzam os nossos problemas a uma questão de pele e de nacionalidade, porque se o querem fazer tenho más noticias:
- Segundo muitos estudos antropológicos descendemos todos de africanos;
- Muitos desses “pretos” de que falam são portugueses.
Sim eu sei que temos problemas, e sim, sei que existem problemas graves e também sei que esses problemas são mais visíveis em algumas zonas e que envolvem, muitas vezes, camadas específicas da população. Mas por que é que só falamos de raças, cores, etnias? Por que é que não falamos no resto? Na pobreza, na desigualdade, nas assimetrias, no resto. E não estou a ser utópica, sei que nem todos os problemas derivam daqui, mas também sei que muitos derivam, efectivamente, destes “problemas base”.
Cada um é livre de defender o que quiser, de pensar o que quiser, mas:
Irrita-me que sejam extremistas.
Irrita-me que se chamem nacionalistas.
Irrita-me que reduzam os problemas a uma questão de pele.
Irrita-me que se esqueçam do passado e das condições envolventes.
Irrita-me que acreditem realmente nas coisas que às vezes dizem.
Irrita-me que se esqueçam princípios básicos.
Artigo 13º Constituição da República Portuguesa
1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.
Artigo 1 – Declaração Universal dos Direitos Humanos
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Nota – O que aqui deixo é uma mera opinião. Com tudo isto, esquecem-se, frequentemente, estes princípios. Sei que existem problemas e que envolvem mais uns do que outros, mas nunca ninguém apresentou um estudo que mostrasse uma relação directa entre criminalidade e determinada raça…se calhar a relação directa está mais entre condições de vida e criminalidade, mas isso é outra coisa.
Kissezão**
[As minhas tigres são as melhores!]
Acredito que “tudo o que é de mais faz mal”, neste caso, acredito que tudo o que seja de extremos é mau.
Falam de “nacionalismo”. Qual nacionalismo? Se esses senhores soubessem devidamente o que é o nacionalismo, se conhecessem realmente a doutrina nacionalista talvez não se afirmassem como tal. Nacionalistas? Não creio, creio que são, “apenas”, contra tudo o que “vem ou parece vir de fora”.
O comentador diz, e muito bem, que não vê nada de nacionalista (no caso português) em gostar de Hitler e usar cruzes suásticas. Eu também não.
Todos têm o direito de pensar e acreditar no que quiserem, sim, mas devem faze-lo consciente e sensatamente, e, descriminar um ser humano por este ser diferente de nós não é, no meu ponto de vista, algo sensato.
Falam em lugares como a cova, como a amadora...falem, têm razões para o fazer. Mas não me digam “ahh os pretos isto…”, e os brancos? São uns santos? Não reduzam os nossos problemas a uma questão de pele e de nacionalidade, porque se o querem fazer tenho más noticias:
- Segundo muitos estudos antropológicos descendemos todos de africanos;
- Muitos desses “pretos” de que falam são portugueses.
Sim eu sei que temos problemas, e sim, sei que existem problemas graves e também sei que esses problemas são mais visíveis em algumas zonas e que envolvem, muitas vezes, camadas específicas da população. Mas por que é que só falamos de raças, cores, etnias? Por que é que não falamos no resto? Na pobreza, na desigualdade, nas assimetrias, no resto. E não estou a ser utópica, sei que nem todos os problemas derivam daqui, mas também sei que muitos derivam, efectivamente, destes “problemas base”.
Cada um é livre de defender o que quiser, de pensar o que quiser, mas:
Irrita-me que sejam extremistas.
Irrita-me que se chamem nacionalistas.
Irrita-me que reduzam os problemas a uma questão de pele.
Irrita-me que se esqueçam do passado e das condições envolventes.
Irrita-me que acreditem realmente nas coisas que às vezes dizem.
Irrita-me que se esqueçam princípios básicos.
Artigo 13º Constituição da República Portuguesa
1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.
Artigo 1 – Declaração Universal dos Direitos Humanos
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Nota – O que aqui deixo é uma mera opinião. Com tudo isto, esquecem-se, frequentemente, estes princípios. Sei que existem problemas e que envolvem mais uns do que outros, mas nunca ninguém apresentou um estudo que mostrasse uma relação directa entre criminalidade e determinada raça…se calhar a relação directa está mais entre condições de vida e criminalidade, mas isso é outra coisa.
Kissezão**
[As minhas tigres são as melhores!]
terça-feira, junho 06, 2006
the "f" word
sexta-feira, junho 02, 2006
not you
- Não tens o direito de dizer isso...TU não tens esse direito.
- É o que parece.
- A mim também me parece muita coisa e nem por isso eu acredito em aparencias.
- Somos diferentes, não podes julgar por isso....
- E tu podes julgar-me porque achas que me viste com ele nesse dia?
- É diferente.
- É, sem dúvida, diferente. Eu prefiro acreditar que as pessoas ainda conseguem ser honestas, tu preferes acreditar que tudo o que tivemos juntos foi uma mentira. Bom para ti. Só para que conste nesse dia estive no hospital, lembras? Ah não te podes lembrar, não me foste ver, estavas a passear pela serra, é tão bom estar na serra, não é?
- Não comeces, já falámos sobre isso. Eu...
- Não vou começar nada, não estou a começar nada.
Silêncio.
- Estou a acabar.
- Não, espera. Também não vamos ser assim, tu sabes tão bem quanto eu que não é acabando que se resolvem as coisas. Eu acredito em ti, se dizes que não estiveste eu acredito.
- Não é agora que tens de acreditar. Tinhas de ter acreditado antes, tu sabes disso. De todas as pessoas que conheço tu és a única que não tem motivo nenhum, nenhum, para desconfiar de mim...nenhum, nunca te dei nenhum motivo para desconfiares. Pelo contrário, quantas vezes nos chateámos porque te dizia a verdade, quantas vezes nos chateámos porque temos visões opostas da vida, quantas vezes... - pausa -...quantas vezes te perdi por ser como sou e não como gostarias que eu fosse...quantas vezes te dei um motivo, umzinho, para desconfiares de mim?
- Desculpa.
- Não. Sabes que não precisas pedir. Desculpo sempre. Mas a questão agora não é essa.
- Mas...eu amo-te.
- E eu a ti.
- Então?
- Então que tivemos o nosso tempo, tivemos o nosso tempo e não aproveitámos, agora é tarde. Por muito que te ame, e tu a mim, cada coisa tem seu tempo e o nosso já passou.
- Não, não é uma questão de tempo...temos de tentar, só mais uma vez.
- Um amor pode durar a vida toda, mas durante toda a vida amamos mais do que uma vez. Eu vou-te amar para sempre, mas acabou. Tanto tu como eu vamos encontrar um outro amor capaz de nos fazer felizes, e isso não quer dizer que nos esqueçamos um do outro, quer simplesmente dizer que nos amamos o suficiente para dizer "adeus, até um dia" e optamos pela felicidade. Não dá certo entre nós, já sabemos isso. A minha felicidade passa por ver-te feliz, e juntos não estamos felizes.
Foram as palavras que consegui dizer. As únicas que não condenavam a nossa relação, as únicas que não te mentiam e as únicas que não contrariavam os meus sentimentos.
Foram as palavras que consegui dizer. As únicas capazes de me destruir inteiramente, por dentro.
Não deixei que visses as minhas lágrimas, mas acredita que chorei cada segundo dessa tarde.
Hoje vi-te na rua. Estavas feliz.
[Para que conste, não vi ninguem na rua hoje, até porque não há ninguem para ver,lol!]
Não sei que raio se passa com o meu blog que a barra lateral direita desapareceu (contactos, lista de posts, tudo...) sumiu!
Aiiii vida...estou cansada...quem me dera ainda estar no SBSR Tive a ver algumas fotos há bocado, dá uma saudade e uma vontade de voltar para lá...lol!
Beijoca*
P.S.-Afinal a barra voltou!!!! Tive agora a ver...est blog está muito extenso e muito "lamexas" vaou tentar mudar isso...vou tentar,juro!
- É o que parece.
- A mim também me parece muita coisa e nem por isso eu acredito em aparencias.
- Somos diferentes, não podes julgar por isso....
- E tu podes julgar-me porque achas que me viste com ele nesse dia?
- É diferente.
- É, sem dúvida, diferente. Eu prefiro acreditar que as pessoas ainda conseguem ser honestas, tu preferes acreditar que tudo o que tivemos juntos foi uma mentira. Bom para ti. Só para que conste nesse dia estive no hospital, lembras? Ah não te podes lembrar, não me foste ver, estavas a passear pela serra, é tão bom estar na serra, não é?
- Não comeces, já falámos sobre isso. Eu...
- Não vou começar nada, não estou a começar nada.
Silêncio.
- Estou a acabar.
- Não, espera. Também não vamos ser assim, tu sabes tão bem quanto eu que não é acabando que se resolvem as coisas. Eu acredito em ti, se dizes que não estiveste eu acredito.
- Não é agora que tens de acreditar. Tinhas de ter acreditado antes, tu sabes disso. De todas as pessoas que conheço tu és a única que não tem motivo nenhum, nenhum, para desconfiar de mim...nenhum, nunca te dei nenhum motivo para desconfiares. Pelo contrário, quantas vezes nos chateámos porque te dizia a verdade, quantas vezes nos chateámos porque temos visões opostas da vida, quantas vezes... - pausa -...quantas vezes te perdi por ser como sou e não como gostarias que eu fosse...quantas vezes te dei um motivo, umzinho, para desconfiares de mim?
- Desculpa.
- Não. Sabes que não precisas pedir. Desculpo sempre. Mas a questão agora não é essa.
- Mas...eu amo-te.
- E eu a ti.
- Então?
- Então que tivemos o nosso tempo, tivemos o nosso tempo e não aproveitámos, agora é tarde. Por muito que te ame, e tu a mim, cada coisa tem seu tempo e o nosso já passou.
- Não, não é uma questão de tempo...temos de tentar, só mais uma vez.
- Um amor pode durar a vida toda, mas durante toda a vida amamos mais do que uma vez. Eu vou-te amar para sempre, mas acabou. Tanto tu como eu vamos encontrar um outro amor capaz de nos fazer felizes, e isso não quer dizer que nos esqueçamos um do outro, quer simplesmente dizer que nos amamos o suficiente para dizer "adeus, até um dia" e optamos pela felicidade. Não dá certo entre nós, já sabemos isso. A minha felicidade passa por ver-te feliz, e juntos não estamos felizes.
Foram as palavras que consegui dizer. As únicas que não condenavam a nossa relação, as únicas que não te mentiam e as únicas que não contrariavam os meus sentimentos.
Foram as palavras que consegui dizer. As únicas capazes de me destruir inteiramente, por dentro.
Não deixei que visses as minhas lágrimas, mas acredita que chorei cada segundo dessa tarde.
Hoje vi-te na rua. Estavas feliz.
[Para que conste, não vi ninguem na rua hoje, até porque não há ninguem para ver,lol!]
Não sei que raio se passa com o meu blog que a barra lateral direita desapareceu (contactos, lista de posts, tudo...) sumiu!
Aiiii vida...estou cansada...quem me dera ainda estar no SBSR Tive a ver algumas fotos há bocado, dá uma saudade e uma vontade de voltar para lá...lol!
Beijoca*
P.S.-Afinal a barra voltou!!!! Tive agora a ver...est blog está muito extenso e muito "lamexas" vaou tentar mudar isso...vou tentar,juro!
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