sábado, novembro 25, 2006
p'aqui p'allá
Así, me quedo aquí y quito lo que no pasó de mi cabeza. Quiza nos encontraremos otra vez, sí, seguro que sí.
-Encantada. Hasta luego o, quiza, hasta una otra vida.
Con mis canciones p'aquí,
con mis canciones p'allá,
pasa deprisa la vida.
Con la mujer que se fue,
con la mujer que vendrá,
voy cerrando mis heridas.
Vivo más de noche que de día;
sueño más despierto que dormido;
bebo más de lo que debería.
Los domingos me suelo jurar
que cambiaré de vida.
Un día ví que cantar
era la forma ideal
de dar portazo a las dudas.
No me importó el ¿qué dirán?;
me importan los de verdad,
los que comparten mis días.
Pagué mis deudas con canciones
y mis errores con despedidas.
El corazón me pide vacaciones,
dice que no aguanta más mentiras.
Vivo más de noche que de día;
sueño más despierto que dormido;
bebo más de lo que debería.
Los domingos me suelo jurar
que cambiaré de vida.
Si alguna vez tu me ves
perdido, sin sonreir,
no necesitaré ayuda.
Sólo la barra de un bar,
toda una noche para mí
y una canción por amiga.
Vale más mi sueño que el dinero,
puedo vivir de una alegría.
De aquí pa'allá colecciono recuerdos,
tu cuéntame como es tu vida.
[La fuga]
Tenho soninho e tenho de ir trabalhar....não é justo! Ai, para a semana calculo que terei ainda mais sono, mas o trabalho que se lixe!
sexta-feira, novembro 17, 2006
Ávila
Es como se fuera otra vida, otro mundo, otro espacio, otra gente y solo una cosa igual - el corazon.
Es como se fuera otra vida porque es otra vida. Las cosas suceden de forma rapida y todo es nuevo, por eso es otra vida. Es otra vida porque aunque la alma sea la misma, aunque los valores y la forma de pensar sea la misma, la manera de ver las cosas es diferente, la manera de creer en las cosas es diferente, la manera de ver las personas es diferente, porque aunque yo sea siempre yo, ya no soy la misma. Pero sigo siendo la misma de siempre. Diferente pero la misma.
Los sueños son mayores, la fuerza mayor, la alegria mayor. La vida se parece mayor, no que sea mejor, pero mayor.
No es que no eche de menos las demás vidas, los demás mundos, los demás espacios, la demás gente, es solo que me encanta la nueva vida, el nuevo mundo, el nuevo espacio, la nueva gente. Es que, hoy, en mi vida nada es igual, y por eso vosotros son tan importantes.
Es por eso que yo "tenh duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar", porque no hay nada para ganar, las dos almas no estan en guerra porque ya no es posible que una viva sin la otra.
Dia um voces vao estar cá, dia um voces vao estar cá, dia um voces vão estar cá!=D
quinta-feira, outubro 19, 2006
El primero beso (de amor)
Los dos se quedaban delante de la puerta hablando. En la calle se oía la musica y aunque fuera su musica prefierida la unica musica que ella oía era la de su voz, todo lo que oía y lo que vía ra él, solo él.
Sus amigos salieron porque querían ir a otra disco, ella les pidió que se quedasen en esa y ellos, así como entendiendo lo que se pasaba le dijieron que se quedarían una media hora más. Justo al lado los efectos del alcool eran visibles pero ellos, enamorados, no los veían. Tenía una media hora más para estar con el hombre de su vida.
Ahora ya no hablaban, sus miradas hablaban por ellos y decían todo lo que ellos, todavía, no habían dicho. Así, en silencio, ella escuchó las palabras más bonitas de su vida y dijó todo que, en general, no sería capaz de decir. Los dos sorrían y juntos ya no decían nada ni tampoco tenían ganas de decirlo.
El ruido aumentaba así como la claridad - los señales que era demasiado tarde o demasiado temprano, depiende del punto de vista. El movimiento en la calle era mayor pero en sus mundos nada había cambiado.
Se acercaron y se besaron. Ha sido el beso que esperaban hacia mucho, ha sido la conclusión de su conversación, ha sido el final perfecto para esa noche. En silencio se despidieron, él se juntó a sus amigos y ella a suyos.
Ella sabía que el día seguiente iba a ser igual a los demás, que no se volvrían a hablar (al mejor no como en esa noche) pero eso ya no importaba.
1ªcomposição a sério em español. Foi feita hoje +- às 8.30 da manhã depis de uma noite que terminou tardisimo (o cedisimo)! Ainda não foi corrigida y, para alem dos erros ortograficos y gramaticais que deve ter, tem uma pontuação mais chegada ao portugues do que ao español, mas enfim....
ahhh e foi inspirada na noite salamantina o na vida salamantina o no que foi!lol!
Besos
segunda-feira, outubro 09, 2006
quarta-feira, setembro 27, 2006
lol
sábado, setembro 23, 2006
terça-feira, setembro 19, 2006
Porque
- Porque sí.
- Todo tiene una razon.
- Sí, peró no es importante ahora.
- Porque?
- Porque no es.
- Pero porque sí?Porque no?
- Porque (...)
Me preguntan porque...me parece que somos chicos otra vez y que preguntamos todo el tiempo "Porque?". Ni siempre tenemos resposta.
segunda-feira, setembro 18, 2006
borrachera
Não sei que diga. Na realidade hoje não é um bom dia para escrever mas queria apenas deixar noticias. Salamanca é lindo! Estou a adorar.
Esta foto é de chupitos que é genero os nossos shots mas mais baratos, ligeiramente mais pequenos e não são propriamente uma mistura, é tipu um licor, nao sei explicar. Foi tirada ontem no bar Chupitos.
i Y me quedo así !
Besos***********
domingo, setembro 10, 2006
8th Septembre
A noite de sexta inda vive cá dentro....Já tinha saudades de noites assim, em que ficamos a socializar, em que rimos por tudo e por nada, em que o tempo passa num segundo mas os dias seguintes insistem em fazer-nos reviver cada instante. Já tinha saudades de organizar jantares assim. De convivio. Sim, convivio. Xiu. Jantares de convivio, o depois da barra não interessa.
Tenho de agradecer a todos a presença, inclusivé a mim! Agradecer aos que deixaram de ir a outros jantares para ir a este, aos que sairam do trabalho e se despacharam o mais possivel para não perder pitada, aos que deixaram de comprar prenda de anos à mãe para poderem jantar, aos que re-organizaram a sua noite para estar presente, aos que nem sequer tiveram hipotese de dizer que iam (pois outra resposta era inadmissivel), aos que não foram para o algarve, aos que foram porque sim, a todos, e a mim claro por me ter lembrado deste jantar de convivio!
Desculpem os momentos lamechas mas há que tornar a noite mais emocionante.
Beijo*
quinta-feira, agosto 24, 2006
pancas
Consigo lembrar-me de cada segundo dessa noite, ainda que me lembre de uma forma diferente do que realmente aconteceu. As memórias são assim. Sobre o mesmo facto duas pessoas criam histórias diferentes. Os laços que nos unem, desde sempre, fazem com que as nossas histórias não sejam duas mas uma, são esses laços que fazem com que, nas nossas histórias, os factos se apresentem secundários.
Aquilo que vivemos acabou por ser completamente diferente do que idealizamos desde miúdos, foi diferente de tudo o que poderíamos ter imaginado, mas foi como tinha de ser, foi como foi porque nós somos como somos e isso faz com que ame cada pedaço desta história, porque tu, sendo como és, tornaste mais claro tudo aquilo que eu, constantemente, tornava escuro.
Sempre adoraste a forma com eu era positiva para os outros e negativa para mim, sempre adoraste a forma com te arrastava para a fossa e, depois, tentava desesperadamente tirar-te de lá, tu sempre me adoraste. Eu sempre adorei a forma como me adoravas, eu adorar-te-ei para sempre. Tu adoravas a vida, eu adorava as pessoas. Era isso que nos unia, a diferença, o facto de nos completarmos. Acho que é isso que une qualquer casal mas no nosso caso isto não servia apenas para nos unir, mantinha-nos vivos. Completávamo-nos nas mais pequenas coisas, tu pedias café e eu gelado, tu comias carne e eu peixe, tu gostavas de praia e eu de campo, tu falavas francês e eu inglês, tu querias comédias e eu terror… Sim, nós éramos diferentes e era isso que nos unia.
Quando te arrastei para o único sítio onde me perdi sozinha não o fiz com consciência. Era apenas uma experiência, é sempre só uma experiência. E foi uma experiência, a pior da minha, das nossas vidas, foi a experiência que nos mostrou como as nossas diferenças eram demasiado grandes. Tu acreditavas demasiado em mim, eu não acreditava o suficiente em ti. Quando me disseste “Eu paro quando quiser”, não acreditei. Nunca fui capaz de te dizer “Deixa essa vida por mim”, sempre tive medo que não deixasses. Nunca acreditei que parasses quando quisesses, mas achei que se me visses a afundar nadarias o mais possível para me salvar. Foi por isso que comecei, porque se te obrigasse a salvares-me sabia que ficarias a salvo. E tinha razão, mas devia ter acreditado em ti, porque tu paraste quando quiseste, e quiseste quando me tiveste de salvar. Eu nunca consegui parar quando quis, quis no momento em que te vi anestesiado de tudo e de todos, quis parar nesse exacto momento, mas só se pode parar depois de começar, e eu só comecei nesse momento.
A tua família virou-me costas nesse dia, pensam que fui eu que te dei tudo o que consumiste, não sabem que eu não vivi nada disso até ao momento em que quase morreste à minha frente. A tua família acusa-me da única coisa que deveria louvar-me, foi a única vez em que te salvei sem ter culpa de nada. É certo que te apresentei quem não devia, mas nunca te dei o que não devia. A tua família não entende que se fiz tudo o que fiz depois desse dia, foi para que esse dia fosse um dia isolado e para que a angústia, que nos acompanhou durante as três horas em que te procurámos, não se transformasse numa companheira diária.
Foi quando me deste a mão e, pela primeira vez, ignoraste a minha vontade que eu entendi que tinha de parar, não que quisesse por mim, mas queria-lo por ti. Sabia que se não parasse tu entrarias de novo naquele mundo só para que regressássemos os dois, juntos.
Foi nesse momento que entendemos que não podíamos mais ficar juntos. Ambos queríamos ser felizes e eu só o seria quando tu o fosses, e tu só serias feliz longe de mim. Nunca conseguimos perceber porquê mas na realidade há coisa que não foram feitas para perceber, mas aceitar. Se precisássemos perceber tudo jamais nos teríamos amado, porque há coisas, em nós, completamente irracionais.
- Costumavas rir-te de mim e da forma com acreditava nas pessoas, da forma como perdoava e como dava oportunidades. Dizias que acreditava demasiado e que fazia o desnecessário. Eu dizia que tinhas sido tu a ensinar-me a ser tudo isso. Nunca percebeste. Um dia disseste-me que não havia vida sem amor, e eu disse-te que não havia vida sem pessoas. Lembras-te quando ganhámos um cabaz de Natal e decidimos entrega-lo ao primeiro sem abrigo que aparecesse? Encontramos um junto à entrada velha, naquele parque infantil que lá há. Quando lhe entregámos o cabaz, com um sorriso, ele atirou tudo aquilo ao chão e disse que se não era dinheiro então não queria.
- Lembro. Eu perguntei-te se mesmo depois disso continuavas a amar as pessoas e a acreditar nelas. Tu nunca chegaste a responder.
- Respondo agora, é precisamente por isso que amo as pessoas e acredito nelas. Todos nós temos de acreditar em algo. Eu acredito que as pessoas merecem não uma, nem duas oportunidades, mas todas aquelas que precisarem. É precisamente quando alguém recusa ser ajudado que mais precisa ser ajudado. Foi o que tu sempre fizeste comigo.
Foi assim que terminou aquela noite. Demos um abraço forte, olhámo-nos nos olhos e dissemos adeus, foi o único adeus que dissemos um ao outro.
Se me perguntares se disse tudo o que queria ter dito nessa noite, digo-te que não. Nunca te expliquei que acredito nas pessoas porque é a única forma de acreditar que só há vida com amor. Porque para amar é preciso acreditar.
Há já algum tempo k não me punha a divagar. Hoje deu-me para isso. Pancadas.
Vou ter saudades dos cafés como os de hoje, com vestidos azuis e etc.
*Kiss*
sexta-feira, agosto 18, 2006
Memórias Esquecidas I
Quando Mike Elegante se vai embora, o Embraiagem olha para mim.
-Porque me defendeste?
Encolho os ombros.
- Porque tu próprio não o fizeste.
[...]
Antes que eu consiga responder, o Embraiagem aparece à porta da nossa cela. Tem na mão um frasco de champô e treme dos pés à cabeça.
-O que se passa? - pergunto.
Ele parece que vai vomitar.
- Não consigo - diz subitamente, e de repente vejo o Mike Elefante atrás dele.
Mike tira o frasco das mãos do Embraiagem e aperta, salpicando-me todo de fezes humanas.
- Queres tanto ser negro que é melhor esfregares isto na pele.
Estão no meu cabelo, na minha boca, nos meus olhos. Sufoco, tentando respirar em volta do cheiro horrível, limpando-me e depois estendendo as mãos, cobertas de merda. Conciso salta para cima de Mike Elefante enquanto os guardas prisionais se apressam a entrar na cela. Tiram Conciso de cima do Mike e atiram-no para cima da imundíce que está no chão.
- Isso foi estúpido, Conciso - grita o guarda.- Mais uma e és reclassificado para a restrição disciplinar.
Uma outra guarda prisional agarra-me no braço e leva-me para fora da cela.
- Precisa de ser descontaminado - diz ela. - Vou trazer-lhe roupas.
Volto-me e vejo, por cima do ombro, o primeiro guarda pôr o joelho nas costas do Conciso para o algemar.
Eles acham que foi o Conciso que me fez isto, apercebo-me - um negro a tentar fazer o seu companheiro de cela de tal forma infeliz que peça para ser transferido. Eles presumem que Mike Elefante da mesma raça que eu, estivesse ali para me ajudar.
- Esperem - digo eu, quando o guarda me leva. - Foi o Mike que fez isto! (...) Perguntem ao Embraiagem.
[...]
Fecho os olhos e tento ouvir os sons da prisão. Demoro algum tempo para perceber o que falta: pela primeira vez desde que está aqui, o Embraiagem não está a chorar antes de adormecer.
(...)
Transportam o corpo do Embraiagem numa maca passando pela nossa cela.
-Qual é o nome del? - pergunto aos técnicos de emergência médica, mas eles não respondem. - Qual era o seu verdadeiro nome?-grito.-Ninguém sabe o seu verdadeiro nome?
- Yo - diz Conciso. - Calma, mano.
Mas eu não quero acalmar-me. Não suporto pensar que, em circunstancias diferentes, poderia ter sido eu. Será que o Destino é recebermos o que merecemos ou merecermos o que recebemos?
Conciso olha para mim intensamente.
- Ele está melhor assimm acredita.
- A culpa é minha - volto-me para el, de lágrimas nos olhos. - Disse aos guardas prisionais para falarem com ele.
-Se não fosses tu teria sido outra pessoa. Noutra altura.
Abano a cabeça.
-Que idade tinha ele? dezassete, dezoito?
-Não sei.
- Porquê? Porque é que ninquém lhe perguntou de onde era, ou o que queria ser quando crescesse, ou...
-Porque todos sabemos como acaba a história. Com uma meia enfiada na garganta, ou uma bala nas tripas, ou uma faca nas costas - Conciso fica a olhar para mim. - Algumas histórias são aquelas que ninguém quer ouvir.
Sento-me no beliche, porque sei que é verdade.
- Queres saber o que aconteceu ao Embraiagem? - diz Conciso num tom amargo. - Era uma vez um bebé que nasceu em Nova Iorque. Ele não conhecia o pai, que estava trancado na cadeia. A mãe era uma pega drogada que se mudou com ele e as duas irmãs para Phoenix quando ele tinha doze anos, e que dois meses depois morreu de overdose. As irmãs foram viver para casa dos pais dos namorados, e ele foi para as ruas. Os Crips de South Park tornaram-se a sua familia. Alimentaram-no, vestiram-no, e um dia quando ele tinha dezasseis anos deixaram-nos participar na acção, quando convenceram uma rapariga a divertir-se um bocado, e todos a violaram à vez. Mais tarde descobriu-se que ela tinha treze anos e era atrasada.
- Foi assim que o Embraiagem veio aqui parar?
- Não. - responde Conciso. - Foi assim que eu vim aqui parar. A história do Embraiagem é a mesma coisa, os nomes é que são diferentes. Todos aqui têm uma história dessas.
[...]
[in Memórias Esquecidas, Jodi Picoult]
*KISS*
sábado, julho 22, 2006
Gaivota "do Douro"
=)*
domingo, julho 16, 2006
why god
Não interessa de quem é a culpa (até porque nunca é de um), não interessa que começou (até porque se um começou o outro continuou), não interessa a razão (até porque dificilmente há uma razão - no verdadeiro sentido de razão)...A única coisa que importa é o número de vidas prejudicadas por interesses de uns quantos senhores. A única coisa realmente importante é a esperança de que, um dia, esses senhores se sentem em conjunto e terminem com ataques irracionais, OK, se não se querem sentar juntos então que permitam, pelo menos, que outras pessoas se possam sentar em conjunto numa qualquer mesa, em paz, sem medo que uma bomba lhes altere o rumo da conversa.
*
sexta-feira, julho 14, 2006
quarta-feira, julho 12, 2006
Para Pensar...
Acho que isto diz tudo!
Beijoca*
domingo, julho 09, 2006
yup...
Não falo da selecção, não. Essa teve, lindamente, um 4ºlugar. Não é para qualquer um..sim tivemos muito bem. Parabéns. Gostei. Falo de outras histórias, e desculpem os mais "nacionalistas", bem mais importantes do que a selecção(mesmo gostando muito dela), outras que pensei, ambiciosamente, ser capaz de arrumar. Não fui...agora tenho de voltar a tentar, mas sem força e,pior, sem grande vontade. Mas a esperança é a ultima a morrer...e o essencial é ter garra, e eu vou te-la.
A vantagem da ambição é essa.
Amnh para alegrar um pouco as coisas tenho dose dupla de formação (e já agora espero que uma boa noticia, pk de más o saco já ta cheio..)!
Kiss***
quarta-feira, julho 05, 2006
Ai ai..
Hoje é dose dupla de sofrimento.
A ver se é desta que digo adeus àquele senhor.
(E, já gora, a ver se é hoje que dizemos "olá" a Berlin).
Wish me very good luck que bem preciso...vai ser desta. I hope (tenho mesmo de acreditar!)!
Kiss*
segunda-feira, julho 03, 2006
Taralhoca
Devia estar a estudar mas fiz uma pausa porque há coisa mais importantes.
É impressionante o que a internet pode fazer, a forma como aproxima pessoas, como as junta, como mostra um pouco de nós aos outros. Eram dois blogs com uma cara por detras, a tua desse lado e a minha desta. E, mais do que simples blogs, era um pouco daquilo que acreditávamos, que esperávamos, que receávamos, que adorávamos. No fundo era um pouco de nós que lá estava.
Já te conheço o olhar (mais ou menos alegre), o tom de voz (mais ou menos preocupado), o sorriso (mais ou menos sincero), já te conheço. E é por isso que me custa ver-te desanimar sem te conseguir dar a mão e guiar-te até à luz que precisas no teu caminho.
domingo, julho 02, 2006
Sometimes
you're god and you've got big hands
the colors blend... the challenges you give man
seek my part... devote myself
my small self... like a book amongst the many on a shelf
sometimes i know, sometimes i rise
sometimes i fall, sometimes i don't
sometimes i cringe, sometimes i live
sometimes i walk, sometimes i kneel
sometimes i speak of nothing at all
sometimes i reach to myself, dear god
[Pearl Jam]
Contra aquilo que esperava, mas de encontro ao que gostava... ESTAMOS NAS MEIAS=) e o 4ºlugar já ninguem nos tira(mas com um bocadinho + de sorte...não nos tiram é do 1º!)
KISS*
(para além deste ... aqui está um novo blog, conjunto, um blog diferente..*)
quarta-feira, junho 28, 2006
Trust
Olhei-te a medo.
- Confio mas...
-Não há mas, alguma vez te dei motivos para não confiares?
-Nunca...
-Então?
-Nunca deste mas....conhecemo-nos há seis horas...
-E então, este é um optimo momento para veres que podes confiar em mim!
Olhei-te nos olhos, esses olhos que sabia profundos e seguros de si, segui-te o sorriso e deixei-me ir. Deixei-me levar com o teu corpo, segui-o, fechei os olhos e segui-o. Tudo correu bem, ninguém saíra magoado, e estava mais segura de mim, mas confiante em ti... de seguida, deixaste-me ir, primeiro desperta e sem medos e depois sozinha, novamente com medos. Deixaste-me ir aos poucos como sempre fazes.
Soube desde o inicio que seria assim, pediste-me para confiar e eu confiei, nunca me falhaste, e nunca me perdeste de vista, simplesmente deixaste-me ir, devagarinho, e afastaste-te como se isso fosse o melhor. Sei que continuas aí se precisar, sei que continuas a seguir-me com esses olhos que não esqueço...Também eu te deixei ir, tive de deixar, mas deixei de repente como sempre soube que seria, continuo a seguir-te mas de longe, sei que se for preciso virás ter comigo...
Os meus braços continuam a lutar. Quando os baixo não páro de lutar, apenas descanso, como me ensinaste. Continuo a respirar antes de mergulhar numa luta, continuo a faze-lo tão bem de olhos fechados como de olhos abertos, porque hoje sei que o que interessa é o que sentimos e o que pensamos, e sei que só isso pode fazer-me ganhar uma luta...
Ainda sinto as tuas mãos a segurarem as minhas contra o machado tal e qual quando "aprendi" (como se estas coisas se aprendessem) a confiar em ti, mas sei que já não existe nada disso, apenas a confiança, mas se calhar isso foi a única coisa que sempre existiu...se calhar, é por isso que me deixaste ir aos poucos e te afastaste...o espaço que existia entre nós não era, já, suficientemente grande para a confiança que tinhamos(e temos) um no outro, a nossa confiança precisava de mais espaço. Nós precisavamos de mais espaço, para que os nossos olhos não se vissem mais, para que nossos sorrisos sorrissem outras vidas...
É isso, foi tudo uma questão de espaço. Deixaste-me ir e afastaste-te, não te julgo por isso. Ainda sinto a tua falta, mas ainda sinto a tua presença. Sei que foi melhor assim só não entendo porquê.
Sempre confiei em ti, e aqui não há excepções!
[Nota: este texto foi escrito há quase um ano, não me lembro quais as circunstancias em que o escrevi, mas sei que hoje não tem nenhum significado especial. Não tem mesmo.]
Planeamento, planeamento, planeamento, planeamento, planeamento ... planeamento, planeamento, planeamento, planeamento, planeamento...
Kiss*
domingo, junho 25, 2006
=D
We're one in the river,
And one again after the fall.
Swimming through the void
We hear the word,
We lost ourselves,
But we find it all?
Cause we are the ones that want to play,
Always want to go,
But you never want to stay,
And we are the ones that want to chose,
Always want to play,
But you never want to lose.
Aerials, in the sky,
When you lose small mind,
You free your life.
Life is a waterfall,
We drink from the river,
Then we turn around and put up our walls.
Swimming through the void
We hear the word,
We lost ourselves,
But we find it all?
Cause we are the ones that want to play,
Always want to go,
But you never want to stay,
And we are the ones that want to chose,
Always want to play,
But you never want to lose.
Aerials, in the sky,
When you lose small mind,
You free your life.
Aerials, so up high,
When you free your eyes,
Eternal prize.
Aerials, in the sky,
When you lose small mind,
You free your life.
Aerials, so up high,
When you free your eyes,
Eternal prize.
Hoje sonhei k eles davam um mini concerto aqui em Lisboa esta semana...mas é mentira...foi só um sonho=(
O ultimo post não era, mesmo, para perceber,lol, é normal!=)
Kissezão
quarta-feira, junho 21, 2006
if it is..it is!
If this is sight, I'd rather be blind..."
(Incubus - Under my umbrella)
-Às vezes tenho a sensação de que imagino coisas, que sonho acordada.
-
-Tenho a certeza que sim...é a única justificação, porque eram iguais, iguais! Não, não eram iguais (isso seria impossivel) mas eram o mais proximo de "iguais" possivel. Tenho a certeza...lembro-me perfeitamente, eram "iguais".
-
- OK. Se calhar não era imaginação, se calhar eram só parecidos. Mas eram realmente muito parecidos.
-
-Tamanha semelhança, por vezes (ou quase sempre), assusta.
-
- Sim. Eram só muito parecidos, tens razão. Mas eram mesmo muito parecidos!
Nothing more to say.
Kissezão*
segunda-feira, junho 19, 2006
OA
Não...não sei se será mesmo assim, mas a verdade é que amar algo que sempre se odiou significa que somos capazes de mudar e de aceitar, em parte, a diferença que existia entre nós e o "objecto" antes odiado.
Beijooooooooo
sábado, junho 17, 2006
isso
Os amigos. Sim, os amigos.
O responder o que me apetecer sabendo que tenhos dois ouvidos centrados em mim. O perguntar estar tudo bem e saber sorrir, rir ou dar um ombro.
O ir tomar café, o ir sair quando não apetce(e obviamente quando apetece) e o falar horas a fio.
O rir até não poder mais, o não ter tabus mas selecionar temas, o desabafar, o exteriorizar a revolta.
O olhar para o silêncio e perceber tudo o que há para perceber. O conhecer outras vidas como se fossem nossas. O considerar bom mesmo aquilo que não foi.
O saber que será, efectivamente, para sempre.
- É isso?
- Sim. Essencialmente.
Aulas acabaram, frequencias também, agora só me falta um exame (espero que seja mesmo só esse).
Estou de férias =) ...umas férias com um sabor diferente. Não sei se melhor se pior...mas diferente.
*Kiss*
MAO mao maria que estamos mesmo quase a chegar...=D
[foto - alforrecas...blhacccc]
quarta-feira, junho 14, 2006
Ahh pois é...
Na semana passada, li que o Ministério da Educação anda a discutir uma proposta que fará com que os professores sejam avaliados agora também pelos pais dos alunos. Eu não tenho nada contra a verdadeira avaliação, eu sou avaliado todos os dias por 300, ou 400 ou mais pessoas e é isso que eu pretendo, mas os pais vão avaliar os professores de que maneira? Com que critérios? Com que dados? É isso que eu tenho medo, e não sou professor. Depois de quase ser impossivel marcar uma falta de castigo, depois das suspensões não contarem como faltas, depois de tudo estar organizado no sistema de ensino para facilitar a vida aos meninos e complicar a dos professores, depois da maioria dos pais não ligar às escolas, ainda querem arranjar maneira dos professores se porem, agora, a mando, também, dos pais dos meninos? Eu aqui há uns anos comecei a ficar preocupado com o meu filho porque ele me dizia que havia um professor que era mau para ele e para os colegas. Depois, felizmente, informei-me, falei com o professor e com os outros pais e percebi que, afinal, o meu filho é que imbirrava com o professor porque ele não o deixava brincar, também, na aula. A partir daí fiquei a perceber que todos os anos ele tinha maus professores para ele de que eu gostava. Eu pergunto-me se o ministério achará que todos os pais têm uma boa ligação com a escola e com os filhos de maneira a não seguirem só o que os meninos dizem. É que os professores do meu filho já teriam sido todos despedidos se eu os avaliasse por aquilo que o meu filho me dizia, ou então, seriam todos mais benevolentes com ele para não sofrerem uma má avaliação minha, e ele seria hoje, ele meu filho, seria hoje um selvagem sem disciplina. É esta porcaria que o ministério quer para as nossas escolas e portanto para os nosso filhos?
E se produzissem coisas sérias em vez de brincadeiras?
(Crónica de José Pedro Gomes para a TSF)
Desculpem a pontuação mas estava a ouvir e a escrever. Eu acho que está brilhante=)
Beijoca grande
quinta-feira, junho 08, 2006
Extremos
Acredito que “tudo o que é de mais faz mal”, neste caso, acredito que tudo o que seja de extremos é mau.
Falam de “nacionalismo”. Qual nacionalismo? Se esses senhores soubessem devidamente o que é o nacionalismo, se conhecessem realmente a doutrina nacionalista talvez não se afirmassem como tal. Nacionalistas? Não creio, creio que são, “apenas”, contra tudo o que “vem ou parece vir de fora”.
O comentador diz, e muito bem, que não vê nada de nacionalista (no caso português) em gostar de Hitler e usar cruzes suásticas. Eu também não.
Todos têm o direito de pensar e acreditar no que quiserem, sim, mas devem faze-lo consciente e sensatamente, e, descriminar um ser humano por este ser diferente de nós não é, no meu ponto de vista, algo sensato.
Falam em lugares como a cova, como a amadora...falem, têm razões para o fazer. Mas não me digam “ahh os pretos isto…”, e os brancos? São uns santos? Não reduzam os nossos problemas a uma questão de pele e de nacionalidade, porque se o querem fazer tenho más noticias:
- Segundo muitos estudos antropológicos descendemos todos de africanos;
- Muitos desses “pretos” de que falam são portugueses.
Sim eu sei que temos problemas, e sim, sei que existem problemas graves e também sei que esses problemas são mais visíveis em algumas zonas e que envolvem, muitas vezes, camadas específicas da população. Mas por que é que só falamos de raças, cores, etnias? Por que é que não falamos no resto? Na pobreza, na desigualdade, nas assimetrias, no resto. E não estou a ser utópica, sei que nem todos os problemas derivam daqui, mas também sei que muitos derivam, efectivamente, destes “problemas base”.
Cada um é livre de defender o que quiser, de pensar o que quiser, mas:
Irrita-me que sejam extremistas.
Irrita-me que se chamem nacionalistas.
Irrita-me que reduzam os problemas a uma questão de pele.
Irrita-me que se esqueçam do passado e das condições envolventes.
Irrita-me que acreditem realmente nas coisas que às vezes dizem.
Irrita-me que se esqueçam princípios básicos.
Artigo 13º Constituição da República Portuguesa
1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.
2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.
Artigo 1 – Declaração Universal dos Direitos Humanos
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.
Nota – O que aqui deixo é uma mera opinião. Com tudo isto, esquecem-se, frequentemente, estes princípios. Sei que existem problemas e que envolvem mais uns do que outros, mas nunca ninguém apresentou um estudo que mostrasse uma relação directa entre criminalidade e determinada raça…se calhar a relação directa está mais entre condições de vida e criminalidade, mas isso é outra coisa.
Kissezão**
[As minhas tigres são as melhores!]
terça-feira, junho 06, 2006
the "f" word
sexta-feira, junho 02, 2006
not you
- É o que parece.
- A mim também me parece muita coisa e nem por isso eu acredito em aparencias.
- Somos diferentes, não podes julgar por isso....
- E tu podes julgar-me porque achas que me viste com ele nesse dia?
- É diferente.
- É, sem dúvida, diferente. Eu prefiro acreditar que as pessoas ainda conseguem ser honestas, tu preferes acreditar que tudo o que tivemos juntos foi uma mentira. Bom para ti. Só para que conste nesse dia estive no hospital, lembras? Ah não te podes lembrar, não me foste ver, estavas a passear pela serra, é tão bom estar na serra, não é?
- Não comeces, já falámos sobre isso. Eu...
- Não vou começar nada, não estou a começar nada.
Silêncio.
- Estou a acabar.
- Não, espera. Também não vamos ser assim, tu sabes tão bem quanto eu que não é acabando que se resolvem as coisas. Eu acredito em ti, se dizes que não estiveste eu acredito.
- Não é agora que tens de acreditar. Tinhas de ter acreditado antes, tu sabes disso. De todas as pessoas que conheço tu és a única que não tem motivo nenhum, nenhum, para desconfiar de mim...nenhum, nunca te dei nenhum motivo para desconfiares. Pelo contrário, quantas vezes nos chateámos porque te dizia a verdade, quantas vezes nos chateámos porque temos visões opostas da vida, quantas vezes... - pausa -...quantas vezes te perdi por ser como sou e não como gostarias que eu fosse...quantas vezes te dei um motivo, umzinho, para desconfiares de mim?
- Desculpa.
- Não. Sabes que não precisas pedir. Desculpo sempre. Mas a questão agora não é essa.
- Mas...eu amo-te.
- E eu a ti.
- Então?
- Então que tivemos o nosso tempo, tivemos o nosso tempo e não aproveitámos, agora é tarde. Por muito que te ame, e tu a mim, cada coisa tem seu tempo e o nosso já passou.
- Não, não é uma questão de tempo...temos de tentar, só mais uma vez.
- Um amor pode durar a vida toda, mas durante toda a vida amamos mais do que uma vez. Eu vou-te amar para sempre, mas acabou. Tanto tu como eu vamos encontrar um outro amor capaz de nos fazer felizes, e isso não quer dizer que nos esqueçamos um do outro, quer simplesmente dizer que nos amamos o suficiente para dizer "adeus, até um dia" e optamos pela felicidade. Não dá certo entre nós, já sabemos isso. A minha felicidade passa por ver-te feliz, e juntos não estamos felizes.
Foram as palavras que consegui dizer. As únicas que não condenavam a nossa relação, as únicas que não te mentiam e as únicas que não contrariavam os meus sentimentos.
Foram as palavras que consegui dizer. As únicas capazes de me destruir inteiramente, por dentro.
Não deixei que visses as minhas lágrimas, mas acredita que chorei cada segundo dessa tarde.
Hoje vi-te na rua. Estavas feliz.
[Para que conste, não vi ninguem na rua hoje, até porque não há ninguem para ver,lol!]
Não sei que raio se passa com o meu blog que a barra lateral direita desapareceu (contactos, lista de posts, tudo...) sumiu!
Aiiii vida...estou cansada...quem me dera ainda estar no SBSR Tive a ver algumas fotos há bocado, dá uma saudade e uma vontade de voltar para lá...lol!
Beijoca*
P.S.-Afinal a barra voltou!!!! Tive agora a ver...est blog está muito extenso e muito "lamexas" vaou tentar mudar isso...vou tentar,juro!
quarta-feira, maio 31, 2006
lembras?
Lembras?
Lembras quando cantavamos, ou melhor, quando berravamos uma música do michael jackson (que na altura tava assim..no auge) que tava sempre a dar na "rádxio cidadxe"? E quando gravavams cassetes e inventavamos músicas que iam ser grandes sucessos(e foram)? Ou quando faziamos exposições como verdadeiras artistas (que depois de fazerem vinte mil experiencias expoem apenas cinco)? E dos baralhos de cartas e massos de notas que fizemos(e que agora nos dariam tanto jeito)?
Lembras?
Lembras quando nos aventuravamos em cima de patins, ou melhor, quando tu insistias para eu me aventurar(porque eu nunca me dei muito bem com eles)?Quando deslisavamos e derrapaavamos no hall do prédio?E quando transformavamos a casa numa estrada (e já nessa altura o veiculo levava mais passageiros do que o permitido,lol)? Ou quando desciamos as escadas de Condeixa a alta velocidade, em bicicletes do tempo das nossas mães?
Lembras?
Lembras quando nos chateavamos e deixavamos de falar até ao momento que íamos comer e ficava tudo bem? E das vezes em que não paravamos de rir e quase eramos castigadas? Ou então das vezes em que comiamos sal às escondidas, brincavamos aos supermercados só para ir à despensa comer chocolate para o leite, ou quando dançavamos o tango quando (depois de nos dizerem) íamos buscar (às escondidas) chocolate para comermos na cama? Lembras quando fingiamo fazer estalinhos com as mãos para que ninguem percebesse que estavamos a comer pastilhas na viagem? ou quando comiamos outro genero de pastilhas que nem vale a pena explicar? Lembras das pipocas, dos tremoços, das farturas e do algodão doce que o nosso companheiro mais que tudo nos dava? E das azeitonas que roubavas para eu comer, das batatas (fritas,claro) que comiamos por causa dos colares, do açucar com morangos ou com laranja que comias e eu não dizia nada para que ninguem te obrigasse a por mais fruta no açucar, e dos pique niques que faziamos no sotão de Condeixa com bolachas roubadas, e dos bombons dos cafés dos "mais crescidos", e das escarpiadas...? E lembras das nossas longas idas ao centro só para comprar gomas?
Lembras?
Lembras das mensagens que mandavamos para o céu? Das horas passadas em casas de outras pessoas a brincar com os seus brinquedos? Ou das vezes que entravamos pela janela para a casa da filomena, perguntavamos pelo jorge e obrigavamo-la a fazer pipocas? Dos jogos que levavamos para o trono? E dos piratas e das piratas? Ou das brincadeiras em dias de anos em que alguem terminava magoado (e lá ficava eu chateada por voces se terem chateado),e das vezes em que fingiam estar chateados só para me verem triste?
Lembras?
Lembras das leituras secretas em Condeixa, ou das conversas telefonicas que lá tinhamos? E de irmos para a cave às escondidas porque tinhas alergia ao pó? E de "fugirmos" de bibicleta e o nosso companheiro dizer-nos, quando chegámos, que podiamos ir para onde quisessemos desde que não saíssemos de Condeixa?E das sestas que fingiamos dormir até ao dia em que , depois de fingirmso, ele nos disse "agora não saem de cas enquanto nao dormirem a sesta"? E das horas passadas entres os quartos, o sotão e a cave? E das vezes em que usamos os talheres "bons" e os pusemos na maquina? ou das vezes em que comiamos as sardinhas quase todas enquanto se assava e depois, com as batatas, só tinhamos uma ou duas? Lembras de visitarmos mil pessoas, e de corrermos na quinta? Ou de apanharmos alfinetes? E de quando fugiamos da tia zé? E lembras quando ns obrigavam a experimentar roupa na feira (aqueles calções magnifico de lycra flurescentes e transparentes)? Ou quando fomos ao concerto dos quinta do bill e não tinhamos idade mas nos deixaram entrar na mesma(e sem pagar)?E quando iamos buscar fruta à cerejeira? Ou quando visitavamos a Assunção e assumiamos os nomes das nossas mães? E de quando fizemos o nosso companheiro prometer que não vendia a casa, e ele, emocionado, contava isso a toda a gente? E do orgulho com respondiamos, quando nos perguntavam "quem é o vosso avô?" ou "com quem é que voces estão?", " com o arquitecto F. Paula"?
Lembras?
Lembras quando íamos para sines? Dos planos que faziamos, do projecto que criamos para aquela cas que "um dia ha de ser nossa"? E das vezes em que tiramos imensos panfletos do supermercado p brincarmos em casa? E dos passeios descalças? Ou da areia que traziamos da praia? E das sopas que se estragavam sempre?
Lembras?
E lembras dos jogos de pontaria em outras varandas que faziamos com molas em armaçao? ou daquela ves em que ela se descuidou? Lembras de dormirmos no chão? E de comprarmos gomas? E dos jogos as cartas interminaveis na praia, com os teus primos? E do controlo de fumadores que fizemos? E Do fim de semana em casa dos teus tios (não pelo melhor motivo)? Dos banhos no jardim, das saladas inventada? E dos dias em casa dos teus avos? Em que inventamos mil coisas para fazer quando parecia nao haver nada? E de quando me foste levar a homres?
Lembras?
E lembras das horas que passavamos em tua casa, na minha ou na nossa? Das casas que criámos? dos jogos que inventámos? Lembras de obrigarmos a avo pitó a brincar conosco (e de chorarmos quando ela morreu por nunca lhe temos explicado, que era tudo a brincar)?E de quando andámos na mesma escola e fingimos ser inimigas só por causa da outra "que era muita má"? E dos almoços em familia? E do meu bolo cheio de formigas? E das vezes em que te fechavas no quarto e so me deixavas entrar a mim(depois de insistir,claro)? E quando morreram os teus peixinhos? E lembras de escrevermos papeis para os vizinhos da frente? E de fazermos imensas coisas semi proibidas?
E de quando morreu o meu anjinho?
E de quando foste para moçambique,lembras? E de quando voltaste?
E lembras da altura negra...o adeus, o fim, o até sempre...?
E lembras do agora, das palhaçadas em que não mudamos nada, das palhaçadas que criámos e recriámos, das conversas que temos horas a fio(tal e qual como quando eramos novas), das gargalhadas que partilhamos, dos segredos que contamos, dos concertos juntas..de tudo?
E sabes não podia ser melhor...as coisas são assim porque têm de ser, porque nós queremos e porque consciente, ou inconscientemente, estamos a cumprir com a promessa que um dia fizemos.... " vamos ser sempre assim, amigas quase irmãs, para sempre" , Lembras?
Para ti pimona doida (apesar de nao leres isto,lololol)!
Post extremamente secante para muitos, eu sei, e desculpem lá...mas aptceu-m=)
Kissezão=)***
sábado, maio 27, 2006
I eno tca
Pontos, muitos pontos, claros, médios e escuros, mas essencialmente escuros. Contornos desajustados, confusos mas perceptiveis.
"- Eu acho que ele não era para vir, mas depois falou com ela e lá de..."
"- Não sei...por acaso gostava de os ver, mas depois de tudo..."
"- Combinei ao pé do comboio.."
"- Não atende!"
"- Olha p'ra 'quilo meu..."
"- Nunca mais."
"- Eu queria mesmo era que viessem..."
"- Brunoooo..."
"- Eish há tanto tempo!"
17.55h
Pouca cor, muitos pontos, alguns contornos e uma música desafinada como fundo.
Cheirava a ansiedade, ansiedade para entrar num outro mundo.
Passavam carros, pessoas, "poeiras" e minutos, largos minutos. Lenta e calmamente os pontos misturavam-se, transformavam-se e íam trocando e avançando. Lenta e calmamente, como se nesses movimentos houvesse uma qualquer ciencia que obrigasse a movimentos controlados e milimétricamente acertados.
18.45h
No outro mundo o som é, com certeza, diferente. A imagem que se desenhava ansiosamente cá fora ía crescendo, continuando, na sua essencia, igual.
19.06h
"- Fodapiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii...."
Como se não houvesse sitio melhor, guarda-se o que se pode nos sitios mais estranhos possiveis e prepara-se uma entrada rápida para o outro lado. Passados quase [mais] trinta minutos atinge-se o objectivo.
E a partir daí, nesse novo mundo, em que já não há contornos e em que as cores, embora escuras, se tornam mais claras, é sempre a abrir! E nesse novo mundo vê-se mesmo de tudo, do bom e do mau e quanto mais se espera mais se vê. E cheira-se de tudo.
E entre cervejas e aguinha, entre saltos e corridas, entre mac e sandes, entre os diferentes palcos e espaços daquele mundo, o tempo vai passando, a correr, como aquele que se dá conta de que está a perder o inicio de soulfly, e como o vento que insiste em tornar tudo mais igual.
23.13h
Obrigada. Palavra espanhola, a única conhecida por sinal.
E tudo segue...o vento acalma mas não se esquece de nos envolver. E korn vem...e vai...e com isso expulsa todos daquele mundo.
Até amanhã.
17.00h
18.00h
E entre cervejas e aguinhas, entre saltos e corridas, entre mac e sandes, entre pedras e caminhos por entre rios (que nos levam a outros mundos)entre os diferentes palcos e espaços daquele mundo o tempo vai passando a correr, tal como muitos dos pontos presentes quando o relógio marca 19.00h. É a primeira hora do dia!
Olá Portugal. Estamos muito contentes estar aqui hoje. Thank you, Obrigada.
Primeiro um, com muito jeitinho, depois o outro. Com os dois no ar, um exercicio repetido de junta e afasta que se transforma num som brilhante misturado com assobios entusiasmados. É o "obrigada por terem vindo" possivel nesta altura. Sem vento, sem espaço, com sol, suor, calor, fumo e a emoção conjunta de mais uns segundos, 4500 segundos para ser precisa, de algo magnifico.
Sem ar. Parece não haver mais ar disponivel. Os pontos dispersam.
The storming of poor June,
21.00h
23.23h
I was never faithful
Ora sentados, ora em pé os pontos oscilam entre momentos quietos ou de eternos movimentos.
A noite vai longa e podemos gritar quando a Ferramenta mais esperada nos presenteia não com uma imagem não muito nitida, mas com uma voz conhecida mas simultaneamente "nova", melhor do que a dos discos e afins por aí disponiveis.
A minha cabeça foi mais um entre muitos pontos. Preto. Um ponto que não ficou muito mais do que 20 minutos para além disto, com muita pena. Foi-se movento lentamente de regresso ao mundo de origem.
Lá dentro ficam histórias de todos os géneros para contar. Cá fora também.
Uma frequencia já lá vai...preciso de 13...
[Parabéns à Joana Santos pela jornalista maravilhosa que é!]
terça-feira, maio 23, 2006
Obrigada
Hoje quero um post diferente. Em tudo.
Hoje vai ser diferente. Há alturas em que fico mais sensivel ou emotiva (e nada tem a ver com "aquelas alturas do mês", nada.), não sei porquê e, para ser sincera, nem gosto mas a verdade é que fico, e contra isso nada a fazer. Mas como dizia hoje vai ser diferente. Hoje quero agradecer. Quero agradecer a todos.
Quero agradecer aos que não conheço e que fazem com que valorize ainda mais os que conheço.
Quero agradecer aos que gosto e também aqueles que não gosto.
Quero agradecer às pessoas que vejo na rua e me fazem perceber o que (não) quero ser ou parecer. Aos que passam por mim e me mostram o quão importante é uma migalha ou um sorriso.
Quero agradecer aos que não me conhecendo me retribuem o sorriso e às crianças que brincando me fazem acreditar que ainda há esperança.
Quero agradecer aos que não me conhecendo de lado nenhum confiam em mim para falar. E também àqueles que (não me conhecendo) são de tal maneira antipáticos me lembram o mundo em que vivemos.
Obrigada.
Este post vai ser diferente, já disse. Porque mesmo generalizando é possível especificar um pouco mais. E hoje quero agradecer. E quero agradecer a todos.
Quero agradecer aos que me dão um sorriso sem receber nada em troca, aos que me dão umas lágrimas quando lhes ofereço o ombro (e recebo mais do que lágrimas nessa altura), aos que me dizem "ola, tudo bem?há tanto tempo" quando penso que não me conhecem, ou aos que me dizem "que saudades" quando penso que não significo nada para eles.
Quero agradecer aos que me desculpam quando, por falta de algo (tempo, organização ou o que seja), não posso responder ao que me pedem (ou convidam); aos que insistem para eu ir quando não estou bem ou quando estou bem (e fico sempre melhor); aos que acabam por ir só porque eu lhes peço.
Quero agradecer aos que me conhecem de tal modo que sabem se estou bem ou mal apenas pelo meu olhar, aos que sabem quando estou mal mas pareço bem e aos que sabem quando pareço mal mas estou bem.
Quero agradecer aos que acreditam em mim, conhecem o meu valor e que conhecendo as minhas qualidades (e também os defeitos) me incentivam e me dizem "vai em frente".
Quero agradecer aos que mesmo distantes estão presentes e aos que estando proximos mas não me conhecendo tão bem, me conhecem o suficiente para dizer "isso é mesmo teu".
Obrigada.
Eu disse que ía ser diferente, não me preocupa se foi mais secante, ou não, não me preocupa se gostaram, ou não. Precisava agradecer porque, voces não sabem, mas eu fico mesmo contente quando que pessoas que não me são proximas conseguem ver aquilo que sou. Precisava agradecer porque tenho perto de mim as pessoas mais maravilhosas que podia, os meus amigos.
Quero a gradecer a todos, os que conheço ou não, os que me sorriem ou não, aos que acreditam em mim, naquilo que sou e que posso. Obrigada.
[um obrigada especial à minha mum e aqueles amigos especiais que não preciso nomear, voces sabem quem são e se alguém, sem ser, pensar que é não faz mal, pelo menos houve uma pessoa que ficou contente como eu por ter a quem agradecer.]
domingo, maio 21, 2006
Uno
E agora, olhando para trás, era apenas uma cadeira, apenas mais uma. Tal como tu eras apenas mais uma pessoa, mais uma que conheci um dia e que fez parte de mais uma história da minha vida. Apenas mais uma pessoa, apenas mais uma história. E agora, olhando para tudo sei que são estes "apenas" que fazem um todo e um tudo que não sinto completos.
Gostava de poder sentar-me naquela cadeira, como costumava fazer, deixar-me embalar e acreditar que eramos melhores. Hoje sei que não somos. Acho mesmo que sempre soube que não eramos, nunca fomos, nem nunca o poderiamos ser. Mas hoje sei-o de uma tal forma que me faz compreende-lo e aceita-lo de uma maneira diferente. Não eramos, nem somos, melhores porque ninguem o é. Porque ninguem é melhor ou pior, limitamo-nos a ser diferentes. E todos o somos.
Mas era mais fácil encarar o "mundo" quando me embalavas, era. Era porque hoje exijo cada vez mais de mim, e cada vez mais do "mundo",não dos outros mas do mundo. Se calhar, vai dar ao mesmo...
Quando olho o mundo que me rodeia....quando olho esse "mundo" sinto uma vontade enorme gritar para que todos acordem. Mas ninguém dorme, estão todos acordados, e ninguém ve o que fazemos e para onde caminhamos.
Ninguém se preocupa.
Ou pelo menos, cada um se preocupa sozinho e se deixa embalar nuns braços como os teus, e cada um se deixa embalar no seu umbigo......porque nos esquecemos que sózinhos jamais existiríamos....
Bem penso que este será o meu ultimo post esta semana, ou pelo menos nestes proximos dias. Frek. de P.E.D. na 5ª de manhã (tou em panico..."só" tenho de tirar 13...maldito sistema) e Super Bock Super Rock 5ª e 6ª =)
*kissezão*
sábado, maio 20, 2006
sintra
Não importa sol ou sombra
camarotes ou barreiras
toureamos ombro a ombro
as feras.
Ninguém nos leva ao engano
toureamos mano a mano
só nos podem causar dano
espera.
Entram guizos chocas e capotes
e mantilhas pretas
entram espadas chifres e derrotes
e alguns poetas
entram bravos cravos e dichotes
porque tudo o mais
são tretas.
Entram vacas depois dos forcados
que não pegam nada.
Soam brados e olés dos nabos
que não pagam nada
e só ficam os peões de brega
cuja profissão
não pega.
Com bandarilhas de esperança
afugentamos a fera
estamos na praça
da Primavera.
Nós vamos pegar o mundo
pelos cornos da desgraça
e fazermos da tristeza
graça.
Entram velhas doidas e turistas
entram excursões
entram benefícios e cronistas
entram aldrabões
entram marialvas e coristas
entram galifões
de crista.
Entram cavaleiros à garupa
do seu heroísmo
entra aquela música maluca
do passodoblismo
entra a aficionada e a caduca
mais o snobismo
e cismo...
Entram empresários moralistas
entram frustrações
entram antiquários e fadistas
e contradições
e entra muito dólar muita gente
que dá lucro as milhões.
E diz o inteligente
que acabaram as canções.
[E quando eles dizem isso
nós respondemos assim
na na na na ra ra, na na na na ra ra, na na na ra ra...]
Nota - Poema de Ary dos Santos, teve o1ºlugar no Festival da canção da RTP, em 1973, cantado por Fernando Tordo.
Não sou a favor do touradas. Não gosto. Mas adoro esta música (que por sinal tem muito que se lhe diga, e pouco de touros), e quando penso na altura em que surgiu gosto ainda mais.
No fundo deixo-vos aqui um resumo da minha noite de ontem. Fui ao Centro Olga Cadaval, assistir a um concerto de Fernando Tordo e tive a sorte de poder ver a exposição World Press Cartoon (que já era para ter visto). Amei os dois.
Fernando Tordo nem sequer é muito a minha onda, mas o concerto foi brilhante, gostei mesmo muito. A Tourada foi das últimas musicas que cantou e foi lindo ouvir o "na na na na ra ra..."(desculpem lá se o ritmo tá errado mas passar isto para escrito..lol)!
Quanto à exposição tem cartoons muito bons e para todos os gostos (acaba hoje). Escolhi este porque dos que mais gostei este era dos pouco disponiveis na net.
*Kiss*
quinta-feira, maio 18, 2006
A rosa e a lua
[Miguel de Unamuno]
Cansada...really cansada e bastante atrapalhada..planeamento a caminho...cabeça na parede...
*kisses*
Parabens à minha filha ké a melhor =)
[Espero que a aventura "Ceição, os livros e os correios" tenha corrido e já tenhas o meu livro autografado;) ]
terça-feira, maio 16, 2006
23
Bem estou a chegar à fase de isolamento...=
*kisses*
quinta-feira, maio 11, 2006
Lógica...ou não
Por exemplo, a palavra destrocar (que está em vários dicionários e que é utilizada vezes sem conta), esta palavra não faz qualquer sentido (pelo menos não na maneira como normalmente é usada). Vejamos "destroca aí essa nota de 10€ por moedas de 1€" (só para tornar as coisas mais simples), se eu trocar uma nota de 10€ por moedas de 1€ fico com 10 moedas,certo? se eu voltar a trocar (utilizando sempre as mesmas quantias) fico novamente com uma nota de 10€. Ora, destrocar seria a operação inversa a trocar, neste caso concreto seria trocar as moedas da primeira troca pela nota de 10€. Não consigo entender a lógica do "destroca aí".
Outra coisa não consigo perceber são os "nomes unissexo" e os "cabeleireiros unissexo". Unisexo seria supostamente "um (uni) sexo".
Então, unissexo deveria ser usado para cabeleireiros onde só fossem atendidas mulheres, ou cabeleireiros onde só fossem atendidos homens e não para cabeleireiros onde atendem mulheres e homens. Um cabeleireiro unissexo para homens e mulheres, faz todo o sentido.
E os nomes? Nomes unissexo...por favor. Para já é suposto os nomes não deixarem dúvidas, agora ainda por cima falam-me de nomes unissexo, "ahh esse nome tanto dá para homem como para mulher". Tenham dó, se é unissexo, supostamente, ou é para mulher ou para homem, para os dois ao mesmo tempo é que não. Por exemplo, Cláudia é unissexo, é só para mulheres, não imagino um homem a chamar-se Cláudia (quanto muito chama-se Cláudio, mas isso é outro nome). Assim de repente não me lembro de nomes sem ser unissexo, mas há.
Também não entendo aqueles telefonemas de nº anonimo de alguem que fica três minutos a dizer "sou eu"
-Que é?
-Oh Cláudia sou eu, olha...
-Eu quem?
-Opá sou eu...
E lá tenho eu de deixar a conversa avançar para perceber com quem estou a falar. Custa muito especificar o "eu"?
Posso ainda falar daquela pergunta lógica do "já tas a dormir?", o que fica ainda mais lógico quando a pessoa não responde pois nesse momento é abanada e a pergunta é repetida até que se obtenha resposta.
-Ãh?
-Já tás a dormir?
-Não.
- Então porque que não respondeste antes?
Faz todo o sentido.
Por fim não entendo a lógica de dizer que duas coisas são iguais. Como é que isso se pode provar?
Por acaso isto nem me afecta muito, ou se calhar não afecta nada.
Isto tudo até pode ter lógica, mas lá que não compreendo, não compreendo.
Estou "assim a modos que balurdios de cansada". Amanhã bem cedo Estoril again =)
*kisses*
[mulheri desculpa por sábado..]
"Quem sabe faz, quem não sabe ensina." - Proverbio chinês.
domingo, maio 07, 2006
(re)
Fecho os olhos e tudo o que vejo é passado. Aquela noite. Aqueles momentos. Aqueles minutos. De olhos fechados quase abandono o meu corpo e o espaço onde estou regressando a uma noite escura, fria e molhada, já vivida. É como se me transportasse para lá e (re)vivesse tudo aquilo novamente. Consigo sentir o cheiro a marijuana (e a outras coisas que não identidicando imagino), a roupa encharcada, ver umas cores difusas e tremer devido ao vento que me sopra aos ouvidos e me impede de encontrar o que preciso, uma voz familiar. E de repente, de olhos fechados, faço tudo de novo. Agora já não é "passado", agora estou a viver aquilo pela primeira vez, é presente e, por muito que se pareça com o passado, o final será diferente, será feliz.
São nove e trinta e nove. Detesto estes relógios digitais, parece que estamos a morrer lentamente. Horas, minutos e segundos...parece que a cada segundo nos dizem "estás atrasada". Não é que isso seja importante agora. Estou atrasada, sim, dois anos, sete meses e vinte e seis dias. Sempre memorizei demasiado bem datas...
Eu e o tempo temos uma ralação estranha. Quando falo em horas, minutos e segundos assusto-me tremendamente, detesto contabiliza-los, detesto relógios e tudo o que me prove que uns simples momentos estão prestes transformar-se num dia. Contudo, estou constantemente a contabilizar dias, meses, anos, não consigo evitar. Tenho calendários espalhados por toda a parte, um na minha mesinha de cabeceira, um na porta do meu quarto, um (ou mais) na carteira, e três na minha secretária (um onde risco os dias que passaram, outro onde assinalo eventos importantes e um que mantenho impecavel para que nada estrague o momento em que o recebi...). Relógios não tenho, ou melhor só este (ainda por cima digital) e só o uso porque hoje em dia toda a gente marca horas e, também, porque o recebi da forma mais estranha possível, lembras-te? Só não percebo porque me tiveste de dar um digital, podias ter-me dado um com ponteiros, e sem números. Adiante. O relógio diz-me que estou atrasada nove minutos e quarenta e três segundos. Engana-se. Estou muito mais atrasada que isso.
Devia ter-te procurado assim que me disseste "...eu só preciso provar que sou capaz, só isso. Daqui a uns meses, quando tiver tudo arranjado telefono-te e falamos sobre isso." . Nunca telefonaste. Sempre detestei essa tua mania de fugires quando algo não te agradava. Geralmente fugias sempre que te ligava à procura do meu irmão, primeiro ajudavas-me a encontra-lo e depois saías dizendo "já volto" ou "amanhã telefono-te". Nunca voltavas nem telefonavas. Mas só no dia em que vieste ter comigo ao hospital é que percebi porque o fazias. Tinhas medo de que a conversa nos conduzisse até ti. O teu problema não era falar sobre o meu irmão, e o que o rodeava e afastava. O teu problema era eu poder perceber que tu fazias parte disso. O teu problema era eu tentar puxar-te para cá como tentava, desesperadamente, fazer com o meu irmão. Nunca quiseste ser ajudado. Se calhar porque nunca ninguem foi capaz de o fazer, nem mesmo eu.
A mão treme-me. Não consigo entender como demorei tanto tempo para te procurar. Pior, não consigo entender porque só o faço agora que tenho vontade de te matar, de te matar e, ao mesmo tempo, de te dar a mão e levar-te comigo, com esta mão. Esta mão que assinou há quatro horas o atestado de óbito do meu irmão, esta que treme sem parar.
Corro por estas ruas que desconheço, acho que já passei por esta casa cinco vezes, ou então isto é tudo igual. Estou perdida. As pessoas olham-me e aproximam-se, notam que não sou daqui, deste mundo. Não tenho medo. Estou desesperada, perdida e rodeada de pessoas.
Grito por ti mas não apareces...claro que não. Será suposto conseguirmos encontrar alguma coisa nestas ruas de buracos e casas a cair? Pergunto, a estes fantasmas que aqui andam, por ti. Sim fantasmas, eles não olham uns para os outros, deixam-se ficar quietos como que num mundo paralelo..não são pessoas como eu neste momento, estão anestesiados...conheço tão bem estes efeitos.
A primeira vez que me chamaram por uma overdose bloqueei. Conhecia a rapariga, era a Sara, uma antiga namorada do meu irmão (agora são todas antigas...), era aquela rapariga que todas as mães querem para noras, boas notas, bem comportada, bem educada, responsavel, com muitos amigos, e com muitas outras coisas que nenhuma dessas mães sabia. A partir daí aprendi a apagar os rostos da minha memória para poder agir a tempo e com frieza, é mais fácil assim.
Agora estou sentada no chão, chove cada vez mais. Queria ouvir a tua voz...sei que seria a única coisa através da qual te reconheceria, mas o vento não me deixa. Levanto-me lentamente agora que as minhas lágrimas se misturaram com as gotas da chuva. Procuro uma saída. Já não te quero matar, mas não quero correr o risco de te encontrar deitado no chão e assinar outra certidão.
Ouço a tua voz a gritar por mim e depois um tiro...quando me viro para trás estou novamente atrasada.
Levanto-me agitada. Abro os olhos. Estou a chorar com todas as minhas forças. Abro a janela do quarto, uma nuvem tapa o sol...mas ele está lá. E eu, eu só preciso saber como chegar até lá. Foi a morte mais doce, mais feliz, que me podias ter dado. Obrigada.
Adorei o fim de semana...foi lindo!
[foto...aula de espanhol...algés]
quinta-feira, maio 04, 2006
Ainda não chegámos à Madeira
terça-feira, maio 02, 2006
Erros
quarta-feira, abril 26, 2006
Caminhando
Hoje regresso ao magnifico ISCSP.... Logo eu que estava tão bem de férias...
*kiss*
" Dizem que finjo ou minto
Tudo o que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.
(...)"
Fernando Pessoa - Isto
domingo, abril 23, 2006
=)
"Do not distress yourself with dark imaginings.
Many fears are born of fatigue and loneliness.
You're a child of the Universe,
no less than the trees and the stars;
you have the right to be here.
Keep peace in your soul.
With all its sham drudgery and broken dreams,
it is still a beautifull world..."
(Strive to be happy by M.Ehrmann)
"Mas olha k para o MAO inda temo de andar um bom bocado..."
Noite de ontem foi brilhante...por vários motivos, ou melhor, por tudo. Já tinha saudades de sairmos assim=) é sp bom tar cvsco (seja onde for). Tar c minha prima é sp bom. E digamos k o sitio(apesar da origem do nome...) e o som ajudaram bastante!Enfim...uma noit brilhante!Amei!
Mal posso esperar p irmos ver o Serpentina!
*KISSES*
sexta-feira, abril 21, 2006
c'est la vie
Vai em frete, segue o teu caminho e deixa as coisas acontecerem. Não ouças tanto aquilo que, no fundo, não vale nada(nem leva a lado nenhum). Liberta o que sentes e guardas aí dentro. Junta e partilha tudo o que tens dentro de ti.
Não deixes de fazer o que te apetece porque o teu orgulho não to permite, ou porque a tua mágoa fála demasiado alto. Se te sentes bem, se sabes que podes encontrar algum bem estar naquilo que (não procurando) anseias então esquece o resto.
O ser humano é orgulhoso por natureza(em maior ou menos escala), como ser que é sente. Ama, odeia, adora, gosta, detesta. E sofre. E magoa-se. Porque sente. Mas não te esqueças que o orgulho, ao fim e ao cabo, não nos serve de nada, mas não te esqueças que a única coisa capaz de "apagar" a mágoa é o amor (seja ele de que forma for - e há milhares e milhares de formas de amor possiveis).
Porque na vida vale tudo...mas o mais importante é viver e viver o mais possivel...
[a ti]
Where's my hug?!?!?
Bem hoje mandei outra quedaaaaaaaa (lol)!
*Kisses*